A planta brasileira mesmo acabamos não encontrando. Mas nos divertimos bastante, tiramos muitas fotos, apostamos corrida saltitando, e enfim, chegamos a parte que interessa, a degustação!!!

Ah, no inverno, todas as vinhas são podadas para começar a safra do próximo ano. Então de vinha mesmo a gente não viu muita coisa. Só os pauzinhos do tronco...

Lá são produzidos uns 6 tipos diferentes de vinho. Provamos dois e eu achei ambos muito bons! Depois que a gente já tinha provados esses dois, que eram tintos, ele mostrou uma garrafa azul, linda, de vinho branco. Ele disse que todas as mulheres ficam doidas com a garrafa pra poder fazer de vaso de flor depois! Aí eu fiquei doida pra comprar tbm, só que queria experimentar antes, pra ver se valia a pena. O cara ficou revoltado, falando que eu não podia provar um vinha branco depois de um tinto, que tinha que ser ao contrário!!! Mas depois ele acabou cedendo e como o vinho era uma delícia, eu comprei!!!
A nova moda aqui para os produtores de vinho é tentar conquistar o público jovem. Dizem que os jovens não têm paciência de apreciar um vinho elaborado, e pelo preço também acabam indo na cerveja e misturinhas com destilados. Pra tentar reverter esse quadro, estão lançando vinhos mais suaves, com um rótulo bem moderno e preço bom. Nem rolha esses vinhos têm, pra não ter desculpa mesmo da dificuldade. Já vi umas duas reportagens no jornal a esse respeito e lá na vinícola eles também tinham essa preocupação. A Mari comprou o tinto dessa linha jovem, que era muito gostoso.

Compras feitas, fomos almoçar no bom e velho MacDonald's (ou McDo, como eles dizem aqui). Depois demos uma voltinha rapidinha no shopping Polygone e como estávamos mortos, fomos dar uma descansada em casa.
Depois de um tempinho, hora da degustação. Fizemos uma tábua com 8 tipos diferentes de queijo e ficamos lá conversando. O clima foi ficando mais animado e resolvemos então ir pra boite!!!
O esquema aqui é meio estranho. As boites que mais bombam não ficam dentro da cidade. Ficam na beira da estrada entre Montpellier e as cidades de praia aqui pertinho. Como é longe, tem um ônibus, cuja a sigla é A.M.I.G.O, que passa á meia noite na Gare e tem pontos na porta das principais boites. E lá fomos nós de buzão, no melhor estilo balaio do Mineirão, pq fica lotado!!!
Fomos na maior boite das redondezas, e segundo uns amigos que a Mari fez lá, é o club que mais bomba na França. Tava supercheia e lá é enorme!!! E dava de tudo: pats, emos, revoltados, hippies, mães, gays, lésbicas, travestis e até um novo tipo muito curioso. Eram uns gays vestidos de mulher, de maquiagem, saia, salto, mas com perna cabeluda de homem! Parecia que eles estavam indo pra Banda Mole! Mas as músicas estavam muito boas, muito animado!!!
Lá pelas tantas, o techtonik, a dança dos braços loucos que rola por aqui, começou a pegar! É muito bizarro de assistir! Mas é legal! Pra quem ficou curioso, tem vários vídeos no Youtube!
http://br.youtube.com/watch?v=C0DXCZJBn4Q
Aqui tem um site, tipo ClickBH, que tira fotos na noite. É engraçado porque aqui o povo dá vida para fazer pose, e é sempre com cara de sério. Quando eu fui na boite de Paris, tirei uma foto mó felizona com a Teka e ela não foi pro site!!! Para evitar que isso acontecesse de novo, entramos no clima. O resultado foi essa foto horrorosa!!! Mas pelo menos marcou o momento.

O A.M.I.G.O tem hora marcada pra voltar. Às 3:30 ou ás 5h. Como nenhum de nós, eu acho, é adepto da bombança até as últimas consequências, resolvemos voltar no ônibus das 3:30 mesmo.
Chegamos em casa, conversamos mais um pouco e dormimos.
O domingo foi o mais típico possível, com direito a acordar depois do meio dia com o céu fechado e ficar o dia todo de pijama! Fiz um almoço em casa mesmo e ficamos o resto do dia conversando, ouvindo música, vendo vídeos no YouTube, sempre rindo muito! Também, com uma trilha sonora do fim de semana que foi de Tracy Chapman á Mister Catra (GAaatinha...), passando por Pagodart, Paulo Ricardo, Lobão e até Vanessa Paradis com o clássico "Joe le Taxi" ou "Vou de Taxi" em bom português defendido pela Angélica, não tem como não passar mal de rir!

Nessa, o dia passou bem rápido e logo era hora de ir embora. Fomos levar as crianças na gare e voltamos para terminar o domingo dormindo mais um tiquinho e curtindo a saudade que começa já 5 minutos depois que as pessoas queridas vão embora.