terça-feira, 28 de outubro de 2008

Berlim - Day 2

O segundo dia em Berlim começou mais frio. Foi um dia mais dedicado a história da cidade, que é bem recheada de guerras pra todos os gostos.

A primeira visita do dia foi ao Checkpoint Charlie, que era um ponto de fiscalização para cruzar os lados oriental e ocidental de Berlin. Eu era intrigada com esse nome "Charlie", mas decobri que é pq tinha outros dois pontos que chamavam Alfa e Beta, e o Charlie foi só pra seguir o alfabeto. Tem toda uma mitologia sobre o lugar, e a plaquinha abaixo ilustra inúmeros souvenirs da cidade. Mas o ponto em si não tem muita coisa não, além dos soldadinhos teatrais que ficam pangando lá o dia todo, como um Mickey na Disney, pra tirar foto com a turistaiada.



Os muros que cercavam essa área de passagem agora contém uma série de posters que contam mais ou menos a história da guerra fria, desde a divisão da Alemanha após a 2a Guerra até a queda do muro de Berlin, passando pelos diversos momentos de tensão entre eles. Isso é uma das coisas que eu mais gostei da Europa: a possibilidade de ver ao vivo coisas que vc só aprendeu na escola e relembrá-las. A crise dos mísseis de Cuba é a memória mais viva que eu tenho das aulas de Geografia política com o Ricardo no Pitágoras!



Tem um museu do Checkpoint tbm, mas a gente não foi. Tem tbm um outro museu, que fala mais da vida da cidade com o muro e conta a história das pessoas que morreram tentando cruzá-lo, que a gente tbm não foi. Rola uma controvérsia, gente que diz que tudo o que é mostrado sobre guerra fria atualmente na Alemanha tende a exaltar o lado capitalista e meter o pau no socialismo. Eu particularmente não achei nada de gritante. A Júlia achou algumas coisas. E eu não tenho opinião formada sobre o que realemente aconteceu na época. Eu sei que os comunistas não comiam criancinhas, mas acho tbm que não deveriam ser hippies legais que pregavam apenas paz e amor.

Ainda na temática da história, fomos visitar o Museu dos Judeus.



Só pela arquitetura de fora, o museu já vale a visita. Ele é todo em zigzag e tem vãos que seriam como a estrela de Davi despedaçada. Por dentro, a arquitetura tbm é peça chave do museu e é resposável por transmitir sensações além das coisas que estão expostas. Eu achava que seria uma coisa mais voltada para o holocausto, mas é mais sobre a história dos judeus na Alemanha deeesde os tempos mais remotos! Tem muita coisa interativa, muita história e muita modernidade. Vale a pena demais! Não sei pq, mas a maiorida das fotos sobre o museu ficou na máquina da Júlia, mas eu posto depois que ela me mandar.

Depois do museu, a gente tinha planejado de ir na KaDaWe, que é a maior loja de departamentos da Alemanha, e é famosa pela sua parte de comida. Olhamos no guia e ele falava que a loja era na Kufurstendamm. Quem já leu "Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída", com certeza já ouviu falar dessa rua. Era Kudamm pra cá, Kufurstenstrasse pra lá o tempo todo... Só que pra mim, tudo era a mesma coisa. Olhando o mapa do metrô, achei a estação Kufurstenstrasse e não tive dúvida que era lá. Só que Kufurstendamm e Kufurstenstrasse não são a mesma coisa e a gente foi parar no centrãaaaao da cidade. Tipo Av. Paraná de BH. Tosco demais!

Achamos o nosso caminho para a Kufurstendamm, ou Kudamm e lá era bem mais arrumadinho. É uma avenidona onde tem o comércio em geral. Loja da Nike, Zara, H&M e a famosa KaDaWe. Ela é realmente gigante. Um andar para cosméticos, um andar de roupas femininas. Uma andar de roupas masculinas. Um andar de lingerie. Um andar de brinquedos e papelaria. Um andar de coisas pra casa e finalmente o grande andar das comidas! É enlouquecedor e tem de tudo que vc possa imagianar relacionado a comida! Além disso, tem uns kioskes no meio vendendo pratos variados. Andamos horas por lá, jantamos por lá mesmo e depois disso, cama era a única opção possível!

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