A essa altura do campeonato, a gente já tinha visto as coisas mais turisticonas de Berlin, mas por estar numa parte mais tranquila, a gente estava também começando a entender a cidade em si. Já tinha visto várias pessoas dizerem que pra gostar de Berlin é preciso tempo, pq ela não é arrebatadora. Ela te conquista aos poucos. E eu achei a mais pura verdade.
A primeira parada do dia foi na East Side Gallery, que na verdade é um pedação do muro de Berlin que foi pintado/grafitado por vários artistas no período da reunificação. Uma parte dessas obras foi restaurada e a previsão é de restaurar ele todo para a comemoração de 20 anos da queda.
Tem muitas pinturas legais, ainda mais dentro do contexto da época.
E até hoje é um lugar pra deixar seu protesto...
...e sua marca na história (mas no lugar próprio pra isso, e não em cima das pinturas, né?)
No fim da galeria, tem um trecho do rio Spree que é bem bonito. Aproveitando pra fazer umas jumpings que ficaram meio fracassadas. Essas duas são as melhorzinhas. (a da júlia eu tive a manha!)
Mas, lançamos moda e em 5 minutos todo mundo que tava tirando foto no lugar começou a ensaiar umas jumpings, de cima dessa barrinha de proteção do rio.
A próxima parada seria no Reichstag, que foi todo reformulado e reaberto ao público em 1999. Ele tem um domo de vidro gigante em cima, de onde dá pra ver a cidade toda, e que simboliza a transparência da nova Alemanha. Mas ele tava fechado pra visitação. E ainda assim, só pra entrar lá dentro, tinha uma fila gigante. Acabamos tirando só uma fotinha de fora mesmo.
Já era o terceiro dia de Alemanha e a gente ainda não tinha comido uma Apfelstrudel! Fomos então corrigir essa falha gravíssima no Einstein Café, na Unter den Linden, que parece ser um café bem tradicional, pq tava lotado! Pedimos a sobremesa antes do almoço e estava excelente. Mas eu ainda acho que a do Hausmünchen nos seus tempos áureos é insuperável.
A próxima parada na verdade não era uma parada, era uma flanada pelo Mitte, que tbm é um bairro trendy de Berlin. Quando o muro caiu e geral foi correndo pro lado ocidental, artistas se apossaram dos prédios abandonados. Com o tempo, esses prédios foram sendo comprados, viraram lojas de design, cafés e etc. Mas na Oranienburgstrasse ainda tem um prédio desse tipo. Ele é ocupado por artistas que expõem suas coisas lá e tem um bar no último andar. A gente até tentou ir lá, mas a atmosfera é meio sinistra, apesar de ser legal.
Vagamos mais um pouco, achamos muuuuitos brechós, lojas de design, uma galeria de lojas famosas, mas que parece uma casinha de vovó e tbm uma loja muito legal, dedicada somente ao Ampelmann. Pra quem não sabe, ele é o bonequinho do sinal de pedestres do lado oriental de Berlin. É considerado o último comunista de Berlin! Mas estão querendo fazer dele o Mickey local.
fotos daqui.
De noite, fomos conhecer uma região do Prenzlauer Berg perto do nosso albergue que é cheeia de restaurantes, para escolher um para jantar. Enquanto a gente andava pra chegar lá, tinha certeza que a gente tinha errado de caminho, pq parecia ser uma área exclusivamente residencial. Mas eis que de repente aparece uma pracinha rodeada apenas de restaurantes. Um mais arrumadinho e apetitoso do que o outro. Me lembrou muito o Lourdes, em BH.
Escolhemos um restaurante alemão típico. Mais uma vez, o atendimento foi o mais simpático do mundo, mesmo com a nossa analfabetisse em alemão. (Aliás, todo mundo de Berlim tem cara de legal!) Eu pedi um prato que se chamava "O que as nossas avós cozinhavam para os nossos avôs", porque eu queria algo bem tradicional mesmo. Estava uma delícia, mas eu não identifiquei todos os componentes do prato. Sei que tinha muita carne de porco, batata e repolho. Apesar de ter sido um restaurante bem arrumado, a conta não deu cara. Aliás, comida em Berlim é bem mais barata que na França, o que me fez gostar ainda mais de lá!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Berlim - Day 3
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Um comentário:
O MURO DE BERLIM VAI SER PINTADO DE NOVO E EU VOU LA ESTAR... BOM DIA
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