Esse fim de semana, que by the way só e apenas choveu nessa terra de Deus, a gente tinha programado de fazer um (ou uma, não sei se é macho ou fêmea) guacamole, pq tinha um doritos genérico que tava fazendo aniversário já aqui em casa.
Olhei receitinha na internet, comprei todos os ingredientes, mas na hora que eu fui começar a fazer, um imprevisto: o abacate tava verde, duro e seco! Tentei amassar, picar, ralar, mas nada deu certo. Só que eu já tinha picado todos os outros ingredientes! Pra contornar o problema então, ajustando aqui e ali, nasceu a Salada Mexicana, que ficou muito boa por sinal!
É assim: vc pega todos os ingredientes pra fazer uma guacamole (cebola, alho, tomate, pimenta, limão) e um abacate verde. Aí, inveusde amassar o abacate e fazer uma pasta, vc rala igual cenoura. Pega os outros ingredientes + alface e mistura tudo.
Pronto! Juro que ficou muito bom e mais light! Acho que foi sinal de Deus pra eu emagrecer!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Salada Mexicana
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Mai 68
Eu fiquei interessada pelo assunto não só pelas chamadas diárias nos jornais, as vitrines de todas as livrarias repletas de livros sobre o assunto, mas também por uma exposição de fotos que tá tendo na esplanada Charles de Gaulle (ó ele aí!), pertinho da minha casa, muito legal! As fotos são muito interessantes, então resolvi pesquisar um pouco mais sobre o assunto e compartilhar aqui.
E tbm não foi uma coisa bárbada, descabida, de baderneiros, uma vez que foram os estudantes da Sorbonne, teoricamente a nata intelectual dos jovens, que deu início a tudo.
A Sorbonne foi fechada pelo governo e muitas fábricas tbm. O governo reprimiu tudo com violência o que gerou uma bola de neve, pq os protestos foram ficando mais exaltados tbm. O De Gaulle (aí, sabia que ele tinha algum podre!) chegou a se refugiar na Alemanha, com medo dos rebeldes!
Na chamada "Noite das barricadas", o Quartier Latin virou cenário de uma guerra mesmo. Mas assim como tudo veio, tudo se foi... Em pouco tempo os trabalhadores voltaram a seus postos, os estudantes tbm e o governo de De Gaulle voltava ainda mais forte. Mas o recado foi dado!
1968 foi um ano em que o mundo ferveu. Foi o ano da marcha dos Cem Mil contra a ditadura militar no Brasil e da instituição do AI-5, da explosão da Guerra do Vietnã e dos protestos contrários, da morte de Martin Luther King, da Primavera de Praga. Mas tbm foi o ano em que foi lançado "2001, uma odisséia do espaço", de Stanley Kubrick, tbm o "Yellow submarine" do Beatles, e o primeiro transplante de coração foi feito no Brasil (o que a wikipedia não faz por vc, hehe).
Parece que, ao mesmo tempo que foi um ano onde o militarismo se espalhava por todo lado, foi um ano em que os jovens pularam na frente de tudo que achavam errado, e acho que muito da vida que a gente tem hoje foi conseguido nesse ano.
Vendo esse tanto de coisa que aconteceu, dá a impressão de que hoje as coisas estão muito acomodadas, porque continuam existindo coisas muito erradas, mas a gente não vê tanto a reação contra elas.
Não vou cair na bobeira de falar que tempos bons eram esses e que os jovens de hoje são um bando de alienados, etc e tal. Primeiro pq não sei se é assim de fato. Depois, eu não sou nem um pouco qualificada pra tratar do assunto e passo a léguas de qualquer coisa da área de humanas. E ainda porque eu acho que o mundo de hoje é muito mais complexo, as coisas estão muito mais para um enorme degradé de cinzas do que só preto ou branco, tem muita coisa diferente, muitas variáveis, muita informação pra pouca comunicação de verdade, então eu não saberia nem por onde começar a minha análise. Deixo essa parte pros especialistas, e por aqui eu fico apenas com o prazer da divagação de quem acabou de descobrir esse tanto de coisa!
P.S: Mais uma vez eu mudei a cara do blog, pq eu enjoo rápido. A foto que eu escolhi é dessa exposição, e foi a que me despertou todo o interesse. É uma pichação dentro da Sorbonne. Inicialmente eu traduzi como "na perspectiva de uma vida apaixonante..." e achei lindo! Mas pra não cometer nenhuma gafe, fui olhar direitinho no dicionário, e lá estava "na perspectiva de uma vida emocionante...". De qualquer jeito a mensagem é bonita, mas eu particularmente prefiro a minha tradução!
terça-feira, 20 de maio de 2008
1o prêmio!
Nessa 6a feira, as meninas do Grupo Júnior do Núcleo ganharam primeiro lugar num concurso em Nova Lima com uma coreografia que eu fiz!!!
Já tinha tido experiência de ganhar prêmio dançando, como ensaiadora, mas nunca como coreógrafa (ui, que chique!)!
Parabéns meninas! E obrigada a Jú Borges e a Tati que estão tomando conta direitinho das meninas e da coreografia!!!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Acabou-se o que era doce...
Último dia pra voltar a realidade... Hora de colocar tudo de volta na mala, carregar o carro e pé na estrada!
Mas antes disso, um belo café da manhã! O único realmente decente que a gente tomou essa viagem. Foi num café pertinho do hotel. Duas opções: café da manhã inglês ou francês. O inglês vinha com torradas, ovos,
bacon, etc., quase um almoço. O francês vinha com chocolate quente, suco de laranja, pão, croissant, geléias e manteiga. Fomos de francês! O melhor chocolate quente da vida e não tem explicação o pão que esse povo sabe fazer!
Depois disso, uma última voltinha no calçadão pra despedir. Tinha mil pessoas correndo, andando de patins, um clima ótimo. Nice é definitivamente uma cidade que eu moraria.
Uma pausa no banquinho pra contemplar o mar, ficar um pouco de bobeira, jogando conversa fora!
Com o sol subindo, enfrentamos a areia de brita (realmente corta onda demais uma praia sem areia boa!) pra chegar num deckzinho que tinha e ficar mais perto do mar. Mineiro não tem jeito... Fica tudo abobalhado com mar. Ainda mais com esse, dessa cor de Photoshop!
A hora da partida chegou, pq os meninos ainda tinha que chegar em Montpellier pra pegar o trem pra Paris. A viagem foi tranquila. Pra quem tá acostumado com Brasil, viajar 4h e meia, 5h, não é nada! O povo aqui acha uma aventura ir de carro nessa distância!
Devolvemos o carro, Bernardo e Teka voltaram pra Paris e nós voltamos pra nossa casinha e nossa vidinha pacata!
1524 km rodados!
Fiquei pobre, mas mais que valeu a pena! Viagem realmente inesquecível!
Parte IV
Domingo
Acordamos cedinho em Nice pq hoje o dia seria longo. Muitas cidades previstas no caminho. Pra andar mais rápido, fomos abastecer o carro e o café da manhã foi ali mesmo no postinho.
Pé na estrada e, de tão pertinho, chegamos ao nosso primeiro destino sem nem perceber!
Cannes
Chegamos em Cannes cedinho e a cidade parecia que tava acordando tbm. Na rua, pouco turistas e muitos trabalhadores pra montar a estrutura pro famoso Festival de Cinema, que começou dia 14 (3 dias depois da nossa passagem por lá!) Mas logo logo a turistada já foi dando suas caras!
A Croisette é a avenida beira-mar da cidade, onde tudo acontece e onde estão os hotéis mais chiques. Todos eles já estavam devidamente decorados com posters de filmes e de patrocinadores.
Sempre pensei em Cannes como um festival mais lado B, mas pela decoração da cidade, só tinha blockbuster. Talvez porque sejam estes os mais patrocinados e não necessariamente os mais premiados do festival, né? Só sei que o novo Indiana Jones, Speed Racer, e Kung Fu Panda (o novo da Pixar, com dublagem do Jack Black, Dustin Hoffman e Angelina Jolie) dominavam o local.
Tinha tbm essa nova comédia do Mike Meyers (o Austin Powers), que acho que chama Love Guru, ou algo assim e olha quem está no filme, irreconhecível! Fiquei curiosa demais pra ver!
A praia de Cannes é até bonita, mas não é pra qualquer um não! A maioria dela é "privada", ou seja, o bar ou hotel localizado em frente ao trecho fecha este pedaço e só entram os clientes. Tinha uma fatiazinha que era pública, tipo um quadrado entupido de gente, tipo piscinão de Ramos. A gente achou que era escrever "pobre do terceiro mundo farofeiro" na testa, e a gente queria manter a dignidade, então não fomos!
A cidade toda respirava esse clima de Hollywood, um pouco pela proximidade do festival, mas um pouco também eu acho que fica no dia a dia. Qualquer lugar com um calçadão da fama já cria uma atmosfera, né?
A gente só acho a parte da calçada que ia de 1987 a 1992. Não sei se eles começaram a fazer a calçada e desistiram ou se ela fica mocada em algum canto.
Frauline Maria e Mary Poppins, minha ídola!
Passeamos um pouco, vimos as lojas, os carrões, as pessoas chiques (isso já tá perdendo a graça, até) e continuamos o caminho, pq ainda tinha muita coisa pra ver!
No meio do caminho... (Villefranche sur mer & Saint Jean Cap Ferrat)
Seguindo o roteiro amador-imaginário, a próxima parada seria Mônaco. Mas no caminho, deparamos com essa vista em Villefranche sur Mer! Cidadezinha na montanha que desce até o mar azul turqueza! Paramos um pouco pra admirar!
Segundo as últimas fofocas, o casal mais feio do mundo, Angelina Jolie e Brad Pitt estariam passando férias em St. Jean Cap Ferrat, na casa de Bono Vox do U2. Ela era a próxima parada da "conurbação" das cidadezinhas na montanha que dão no mar, e caminho inevitável pra chegar a Mônaco. Com essa notícia, tornou-se tbm parada inevitável.
Claro que a gente não viu os dois, mas vimos cada casa... Ainda mais pros padrões franceses, os tamanhos, as belezas e o clima do lugar faz vc ter certeza que vc está no meio de gente muito muito rica. E é um rico diferente de St. Tropez, pq a cidadezinha apesar de tudo é pequena e silenciosa, sem badalação, apenas alguns restaurantezinhos na beira do mar. Almoçamos em um deles e mais uma vez fiquei supresa de não ser tão caro quanto eu esperava.
Acho que aqui moram os ricos que são tão ricos e a tanto tempo que eles até cansaram. Em St. Tropez são os playboys, enquanto aqui são os classudos!
Mesmo não prevista no roteiro original, foi uma das cidades que eu mais gostei!
Mônaco
Quando eu achei que já estava acostumada com riqueza e carrões, eis que me surge Mônaco. Aqui, Ferrari é carro popular, um em cada esquina. O Felipe ficou igual um menino de 10 anos, nem conversava direito, pq ele não conseguia fechar a boca de tanto que ele babava nos carros!
Não sei se demos sorte ou azar. O Grand Prix famoso de F1 vai ser no dia 25. Mas tava tendo na cidade uma outra corrida. Aliás, corridas. Parece que todas as outras categorias (F3, Stock car, kart, fórmula jegue e outras menos expressivas) estavam correndo naquele dia!
Por um lado foi muito azar. Pq como não tinhamos entradas, ficamos de fora. O circuito fica todo fechado mesmo, cheio de tapume de madeira, e é nele que tem todas as coisas legais de Mônaco. Não dava pra ver nada, só de ver em quando que numa brechinha, entre um prédio e outro, conseguíamos ver um pedacinho.
Chegamos em Monte Carlo ás 4. A corrida só terminaria ás 7. A parte legal da cidade toda fechada. Como era domingo, o comércio fechado. Ou seja, nada pra fazer! Ficamos vagando, enrolando...
O cassino famoso tbm fica dentro do circuito. Pra passar o tempo e conhecer tbm, fomos em um mais vagabundinho, que não pagava pra entrar, e foram os 5 euros perdidos mais rápidos da história dos caça-níqueis! E na verdade tem umas lógicas lá que a gente nem entendeu tbm! Lá dentro não pode tirar foto, mas é cheio de vovôs e de mauricinhos com bolos enormes de notas de 50 euros! Mais uma vez a injustiça do uns com tanto e outros com tão pouco salta aos olhos.
Por outro lado, demos sorte tbm. Depois das 7h, quando acabou a corrida e o circuito foi aberto ao público, deu muito pra sentir o clima de corrida, que é uma das coisas mais legais da cidade. É muito legal e charmoso e deve ser muito emocionante correr lá.
A gente fez o caminho todo a pé e depois passamos lá de carro. Felipe delirou com o local. Eu tbm gostei, mas é sem dúvida uma cidade pra meninos!
Voltamos pra Nice acabados! Foi a conta de mandar um McDo pra dentro e capotar. Juro que eu pedi uma salada, mas não tinha! Fazer o que então né? Foi logo uma promoção!
Parte III
Sábado
3o dia de viagem e o começo da jornada praiana. Mais uma vez o sufoco de acordar cedo... Tomamos café no quarto mesmo, mas não era do hotel, era advindo das nossas porcarias compradas anteriormente mesmo!Saímos rumo a nossa primeira parada!
Cassis
De cara, achei a cidade já muito da bonitinha! É uma vilazinha, aparentemente simples. Mas não se enganem, pq esse sul da França parece muito simplezinho, muito rústico, mas só tem milionário (e a gente, hehe). A praia é bem bonita tbm. A cor da água mais uma vez impressiona mesmo!
Quando chegamos, demos só uma olhadinha nela de leve e fomos arrumar um lugar pra estacionar o carro. Um sufrimento! Mais uma vez confirmo a teoria de que a França não foi feita pra vc ter um carro!
Horas depois e o carro são e salvo, fomos pra praia, tomar um solzinho. Estava no auge da minha auto-consciência de obesidade, então nem animei de por biquini. Tava sol, mas tava ventando um pouco tbm! Na praia, outra realidade francesa salta aos olhos: o topless realmente bomba, para todas as idades, o que é pior. Altas vovós pagando peitinho! Sem nenhum pudor! O povo é a vontade demais mesmo...
Chegou uma hora que a praia fritou, pq aqui praia não é sinônimo de agito não. O mar é frio e fica todo mundo deitado em silêncio tomando sol. Tem hora que vc olha e parece que teve uma hecatombe nuclear e todo mundo morreu e ficou estendido lá na praia, de tanto silêncio e imobilidade! Saindo da praia, demos uma voltinha na cidade e fomos almoçar num restaurante simples, mas bem bonzinho. Pedi uma salada e foi dada a largada na minha luta contra a banha! Depois do almoço, todo mundo tomou sorvete Amorino (aquele, melhor do mundo que eu já falei) e eu consegui resistir tbm! Depois disso, seguimos viagem.
Saint Tropez
Estava me achando muito chique! Pra ir pra lá, pegamos uma estradinha que estava marcada no guia como estrada com vista bonita. Mas foi pegadinha, pq foi a estrada mais normal do mundo! Tipo BR-040! Nesse ponto tbm as músicas do rádio começaram a fritar. Pq as rádios aqui são ótimas, só toca música boa, mas são sempre as mesmas. Tinha uma lá em francês que tocava, sem brincadeira, umas 5 vezes por dia. Deu pra decorar todas! O celular do Bernardo toca música e ele tinha o CD novo do Exaltasamba. Ficamos escutando pagodinho (saudade!)e indo pra Saint Tropez, que nessa quase virou Saint Tropeiro. Bem contrastante, né? A farofa tá no sangue...
O celular bombando no pagode!
A praia em si não é lá grandes coisas não. Me lembrou muito Arraial d'Ajuda, mas com uma areia grossa, quase um cascalho, que machucava o pé demaaaais! Mas é bonita tbm. E não tava muito cheia. Mais pessoas lagartixando... Demos uma volta, sentamos um pouco, curtimos o visual, mas logo depois voltamos para a cidade.
Passeamos um pouco entre os iates, as lojas de grife e as pessoas que possuem esses iates e consomem nessas lojas de grife. Parece que a cidade bomba a noite. Várias boates, bares e derivados na beira da marina. Mas o preço era tão longe da nossa realidade que resolvemos seguir pra nossa próxima cidade e leito nos próximos dias.
Nice
Pegamos um engarrafamento monstro na saída de Saint Tropez. Como todo lugar chique, sempre tem os bicos que ficam nas cidades perto e vão lá de dia pra pagar de gatão um pouco, o que resulta em caos na saída da cidade. Demoramos bastante pra chegar em Nice, mas chegando lá, a cidade já conquistou. Um clima de cidade grande com praia, muito parecida com o Rio de Janeiro. O nosso hotel era bonzinho e ficava super bem localizado. Deixamos as coisas no quarto e fomos dar uma volta.
Milhares de restaurantes, muito menos caros do que eu tinha imaginado. Muita gente na rua! Depois de olhar o cardápio de vários, sentamos num restaurante bem arrumadinho. A comida sensacional! Toda a comida de restaurante que eu comi até hoje foi muito boa, mas a desse estava espetacular! Comemos e fomos dar uma voltinha pela Promenade des Anglais, vulgo calçadão! Ele é bem largo e cheio de banquinhos pra assentar e contemplar o mar. De um lado, a praia. Do outro, vários hotéis e restaurantes luxuosos e iluminados. Mesmo de noite é um visual lindo. De dia então... Aguardem!
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Biziu!
Gente, esse blogger tá mucho loco!
Estou desde ontem tentando postar e não consigo colocar fotos! E quando eu consigo, não posta a imagem, mas o caminho em linguagem computadorial pra chegar nelas! Estranho, né?
Mas assim que eu conseguir termino de contar a viagem.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Parte II
6a feira
Segundo dia de viagem! Começou cedo também, 8h e todo mundo de pé já! Tomamos um café da manhã meio improvisado numa padaria/lanchonete mega cara do lado do hotel e fomos continuar nossa jornada.
Lourmarin
Essa cidade apareceu como sendo das preferidas em praticamente todas as fontes que eu consultei sobre a Provence. E nessas cidadezinhas dizem que é bom ir no dia da feira, pq movimenta a cidade e tudo mais. Como 6a era feira em Lourmarin, foi lá a nossa 1a parada do dia.
De cara percebemos uma coisa: a gente estava deslocado no lugar, porque todo mundo tinha a tiracolo ou um cachorro, ou um carrinho de bebê, ou um vovô. E a gente não tinha nada disso! Esse vovô tava paradinho no mesmo lugar, sem mexer, a gente ficou até na dúvida se era uma estátua em homenagem aos vovôs (que são os turistas mais frenéticos! andam por toda a parte, fazem caminhadas, passeios de bicicleta, compram horrores! dão um baile em muita gente mais nova!). A gente ia lá perguntar se podia alugar ele por umas horas, pra andar com a gente e a gente poder se enturmar com a cidade, mas ficamos com vergonha...
A feira da cidade não é muito grande (a cidade é micro tbm!), mas é muito legal! Queria levar um pouco de tudo: temperos, queijos, azeites, pãe, embutidos, biscoitos, frutas, bijuterias de turquesa, roupas, tecidos, muuuuuuuuitos sabonetes... Descobri que quando eu quero muito comprar várias coisas de uma vez, me dá vontade de vomitar, de tanta vontade! Mas como o pessoal das barraquinhas de comida dava umas amostrinhas grátis, melhorou um pouco o meu estado. Mas não levei nada... Triste não ter dinheiros infinitos nessas horas...
E além disso, o pouco dinheiro que eu tinha foi investido de outra forma. Na feira tinha um povo com uns animaizinhos: coelhinhos, cabrinhas, ovelinhas, porquinhos, todos nenéns!!! Eles ficavam oferecendo umas balinhas de mel e hortelã (um misto de ice-kiss com pastilha valda, até boazinha). Fui lá e aceitei... Aí o cara, muito simpático e piadista, começou a falar que eles vendiam essas balas que são tradicionais da região pra sustentar o grupo deles, que achava esses bichinhos desgarrados do rebanho e cuidava deles.
Com um micro porquinho desse, quem resiste? Fui lá e paguei 5 euros numa caixinha da tal bala... Depois fiquei pensando se eu tinha sido muito besta de cair nesse papo. Tô rezando pra ser verdade, mas vai saber, né?
Depois da feira, fomos dar uma voltinha na microcidade, que estava bem cheia de turistas. E é a coisa mais linda do mundo! Sabe essa imagem na sua cabeça quando vc imagina uma cidadezinha do interior do sul da França? Pois é, é lá mesmo em Lourmarin!
Gorges du Verdon
Outro lugar que eu tinha lido que valia a pena era uma estradinha que ladeava um canyon com um lago lindo no meio. A idéia era passar por essa estrada pra chegar em outra cidadezinha pra almoçar. Andamos bastante, e já tava até desconfiando que tinha pegado a estrada errada, quando essa visão aparece.
A cor da água é isso mesmo, sem efeitos especiais. Nem a paradinha que aumenta o azul da foto que tem na minha máquina eu usei! E o dia ainda tava nublado!
Fiz um vídeozinho que tá dando pau pra carregar. Vou postar logo mais!
Depois disso, voltamos pra Aix. A gente andou um bocado nesse dia, então a viagem de volta foi meio demoradinha. Chegamos lá morrendo de fome! Entramos praticamente no primeiro restaurante que vimos.
Já tava todo mundo morto e como tava nublado, tava meio friozinho. Compramos uns comes e bebes e depois de tomar banho, ficamos no hotel batendo papo mesmo, pq no dia seguinte a programação tava cheia! Deixaríamos a Provence típica pra entrar na famosa Riviera Francesa: Côte d'Azur!
terça-feira, 13 de maio de 2008
La vie en bleu! Parte I
5a feira passada, dia 8 de maio foi feriado aqui, por conta do Armistício da 2a guerra (ou será da 1a?), e 2a dia 12 foi feriado de Pentecostes. Resultado: feriadão de 5 dias e viagem programada com Bernado e Teka, vindos diretamente de Paris, pra conhecer o sul da França.
São muitos os detalhes e muitas fotos! Vou postar o essencial hoje e a medida que eu for lembrando coisas interessantes vou postando depois. Coloquei várias fotos no meu orkut tbm, então por aqui vou tentar postar outras.
A T E N Ç Ã O ! Sim, eu estou uma baleia! Percebi isso mais do que nunca nessa viagem, pq em casa meu espelho me ajuda demais! Mas já estou tomando providências! Por isso não reparem na minha obesidade, que é ressaltada ainda mais pela minha anti-fotogenicidade!
4a feira
A viagem já meio que começou logo na 4a. Ás 18h buscamos o carro na locadora (uma Meriva azul) e aproveitamos a mamata e fomos fazer um megasupermercado pra durar 3 meses de carro. Só que no lugar que a gente mora não pode entrar carro. Mas eu pensei que pra fazer uma entreguinha de nada não tinha problema. Acontece que tinha! Então acabou que tivemos que deixar o carro a noite num estacionamento e transportar as coisas a pé mesmo. Morri! O Bernardo chegou a noite tbm. Arrumei as compras, a mala, a cama, demos uma conversadinha rápida e fomos dormir pq a Teka não tinha conseguido passagem pra Montpellier, então ela chegaria em Narbonne (aqui perto, 99km) ás 6 e meia da manhã! Pra busca-lá, teríamos que acordar ás 5h!
5a feira
Surpreendentemente acordamos até bem. Fomos buscar a Teka em Narbonne e de lá já começamos a nossa Road Trip, ainda no escuro!
A primeira parada foi em Nîmes, que os meninos não conheciam. Foi rapidinho, nem tirei foto, pq além de já ter ido lá, a cidade estava toda meio que fechada, porque era cedo e porque estava tendo a Féria, que é tipo a tourada de lá. Então as ruas tavam todas fechadas, e a arena tbm. Só demos uma voltinha e já seguimos pro próximo destino.
Pont du Gard
Mantendo o tema "Ruínas Romanas" fomos então pra Pont du Gard. Não é uma ponte, era na verdade um aqueduto antigo que abastecia Nîmes. È a maior obra de engenharia da época que continua de pé. Fica no meio de um rio, com bastante mata dos lados. E no lugar tem tbm toda uma estrutura de turismo, com hotéis, trilhas, restaurante e tudo mais. Tem um clima bem de natureza e foi muito bom. Quem diria que um dia eu iria entender a nóia desses franceses com natureza. Quando eu cheguei lá que eu percebi o tanto que faz falta e o tanto que esse contato é mínimo no nosso dia a dia.
Saint Remy de Provence
De lá, fomos pra uma cidadezinha já mais típica de Provence. Ela é super pequena e não tem muita coisa de mais não. Foi lá que nasceu Nostradamus e Van Gogh tbm ficou um bom tempo por lá. Não estou desmerecendo, a cidadezinha é lindinha. Mas não tem nada de mais, e como a gente foi em lugares sensacionais, ela ficou meio apagadinha. Também, justiça seja feita, passamos lá pra almoçar e nem rodamos muito a fundo. O restaurante era uma delícia! Fresquinho, cheio de plantas, o que foi ótimo, pq o calor tava de matar! Comida muito boa tbm!
Almoçados, fomos pro próximo lugar, segundo o roteiro amador que eu meio que bolei depois de dias fuçando na internet sobre o sul. Um dos lugares mais lindos que eu já vi. É em cima de uma montanha. Tinha um forte/castelo lá. E a cidade parece que foi toda encrustada na pedra. É micro e estava lotadassa de turistas!
Depois de passear bastante por lá, fomos pra Aix en Provence, que é uma cidadezinha maior da região, pra achar um hotel pra dormir. Achamos um bonzinho, não muito caro, bem localizado. Esse dia só comemos uma pizza e capotamos de sono.
Vou postar essa parte de uma vez e depois coloco o resto dos dias, senão vai ficar gigante demais!